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domingo, 3 de abril de 2011

Ética e Moral

Esse ano pra mim, está sendo muito especial!Por vários motivos e tem coisas que não tem como definir! Na Universidade estou pegando três matérias que estão me acrescentando muito como pessoa, indo além do futuro profissional, me humanizando.São elas Ética, Pacientes Especiais e Libras.
Poderia falar das três, afinal todas elas estão me fascinando! Mas como quero dar a atenção que cada uma merece vou começar pela ÉTICA.

"A Ética existe em todas as sociedades humanas, e, talvez, mesmo entre nossos parentes não-humanos mais próximos. Nós abandonamos o pressuposto de que a Ética é unicamente humana. A Ética pode ser um conjunto de regras, princípios ou maneiras de pensar que guiam, ou chamam a si a autoridade de guiar, as ações de um grupo em particular (moralidade), ou é o estudo sistemático da argumentação sobre como nós devemos agir (filosofia moral)."
Singer P. Ethics. Oxford: OUP, 1994

Essa é uma definição de um cientista, mas pra você, pra mim? O que é ética? Esse vídeo nos ajuda a refletir sobre a ética e sobre as nossas atitudes.(Vi duas vezes, voltei em várias partes e sem dúvidas aprendi muito)



Partes que me chamaram muito atenção:
Mas o que é ética? Qual a relação entre ética e moral? Moral é o conjunto de regras, válidas para todo mundo, que determinam nossa conduta em sociedade: como devemos agir para não ferir o direito do outro e respeitar o bem comum. Como agir diante dos diferentes desafios morais?
É daí que nasce a ética. “Uma atitude ética é um estado de atenção com a vida”, define Áurea.

A falta dessa "atenção" com a vida é o que a foto na Praia Vermelha sugere. Uma conduta ética é antes de tudo uma tomada de posição. Uma atitude. Por isso, nada mais antiético do que a indiferença. Estar indiferente é abandonar toda tentativa de interferir nas coisas, de mudar - o que acaba tornando a violência, a corrupção, o desrespeito, um hábito.

A indiferença é a banalização do mal.

“O que é a banalização? Se um de nós se deitar hoje à noite, ouve o tic tac do relógio durante poucos segundos. Num determinado momento, desapareceu o tic tac. Sempre que alguém é exposto a um estímulo repetido, semelhante, banaliza, não se percebe mais”, explica o psquiatra José Outeiral.

“Se alguém é exposto demasiadamente à violência, como acontece hoje, banaliza a experiência da violência. Então, nós vivemos num mundo extremamente banalizado”, complementa o psiquiatra.

A banalização leva à indiferença. E o que a indiferença faz é desconsiderar e desqualificar o outro. Uma pessoa ignorada é como um objeto, sem vida, sem importância. Todo esse processo gera uma reação. Quem não foi reconhecido como cidadão também passa a não reconhecer o valor do outro.

A explosão da violência urbana é o resultado do segundo tipo de indiferença: a dos excluídos em relação às elites. A vida dos privilegiados deixa de ser vista como algo importante por aqueles que estão à margem da sociedade. E assim, pode-se matar para conseguir um tênis, por exemplo.

“A palavra barbárie pode se aplicar perfeitamente a isso. Nós vivemos, agora, a barbárie”, define Outeiral.

O terceiro tipo de indiferença apontada por Jurandir Freire Costa é o das elites em relação a elas mesmas.

Enquanto o caos toma conta das cidades, multiplica-se o consumo de tranqüilizantes, antidepressivos e drogas, como a cocaína. “Por exemplo, se alguém se sente um pouco mais gordo, se falta desejo pelo companheiro ou pela companheira, se alguém perdeu uma pessoa querida e está triste, rapidamente é medicado. A pílula vai resolver o seu problema. E com isso, se plastifica o afeto das pessoas”, analisa Outeiral.

Diante de uma sociedade que parece desabar, a única coisa a fazer é salvar a si mesmo. Na falta de um projeto coletivo, a busca pelo sucesso individual, pelo bem-estar e realização pessoal, se torna cada vez mais importante. Da mesma forma, o horror ao fracasso. O que choca no Brasil hoje não é tanto a quantidade de crimes e escândalos políticos que vemos todos os dias nos jornais, mas a absoluta indiferença com que reagimos a tudo isso. Talvez este seja o sinal de um desejo de destruir o que não temos coragem de transformar.

“Eu acho que as pessoas precisam pensar mais de forma coletiva”, diz o fotógrafo Michel Filho.

“Tem uma série de valores a serem preservados: a solidariedade, o respeito pelo outro, a tolerância àquilo que é humano”, enumera José Outeiral.

“Isso é o nosso poder, para o bem e para o mal, é o nosso poder”, garante Áurea.

“Nós temos que parar e pensar. Pensar profundamente, por mais que isso seja difícil, provoque sofrimento, provoque angústia, e que a curto e médio prazo nós não tenhamos nenhuma resposta. Mas é fundamental parar e refletir sobre isso”, avisa Outeiral.

Então... reflita! Você está sendo ético?

Um comentário:

h disse...

Parabéns Gisele, muito legal esse post, me fez refletir bastante e ainda adorei o exemplo do Tic, Tac. vc sempre sintonizada e nos enriquecendo de boas reflexões... LIBRAS também eh bem legal e nos trazem muito a refletir, e uma dica o pouco q aprender nao deixe enferrujar, eu deixei a minha, e esse fds, encontrei um grade amigo, q eh surdo, na consegui conversar com ele. hhehehehehhe

bjossssssss
e obrigado
Félix Garcia

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